quinta-feira, 13 de setembro de 2012

CAIXAS VINTAGE.

Empilho as dores guardadas
Em suas caixas vintage
Adornadas com poás, rendas, flores, estampilhas...
Mais tudo que minhas mãos de artesã
Com arte intuem.

Uma sobre a outra se equilibram na torre
Que quase ao teto vai.
Ante as lembranças, sorriem com a promessa
De poesia sem rima, pungente e aflita
Que de cada uma transborda.


Terê Oliva.

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