Desequilibradas, minhas palavras caem de cara no chão
Quando escorregam da poesia nua.
Não as quero dizer por assim sabê-las, capengas
de olho cego e mal vestidas.
O silêncio me angustia, porém no escrever grito.
Se ninguém na poeira meu verso cata e lê
Só me resta deixá-lo mofar, mudo.
Tela de Jean Beraud - 1849/1935 - Pintor francês.
Terê Oliva.
http://tereoliva.blogspot.com.br
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