O jardineiro quebrou as costas cortando grama ao rés do chão
Quase ficou verde o Joaquim Sangrou dedo nos espinhos da roseira que Muito linda e muito prosa não queria admirador por perto.
Aturou xingamento da mulher que da cama o expulsava
Por estar sujo de terra Nas unhas e nas roupas em que enrugava mão ao lavar.
Rude Maria de alma sem flor.
Ganhava pouco e suava muito.
Um dia cansou. Vestiu asas na arte que dentro dele sempre morara Fez da tesoura cinzel e virou escultor de jardim.
Terê Oliva |
Um comentário:
Já me declarei apaixonada por suas publicações e vim dizer que tirei daqui, texto e imagem e os enviei para o meu ateliê na esperança de compartilhar tanto bom gosto. Beijos de um outro Rio,
Iray
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