Tela de Daniel Hernandez Morillo - (1856/1932)
Pintor Peruano.
O poema é pássaro
Que voa torto para alhures e muitas vezes sem pouso morre.
Voz em versos que debulha a música das noites insônes sem par.
Numa pauta de lírios compõe a estática das primaveras perdidas
Onde a carne se distrai e o espírito dança manso, sem desejo de passo.
Espirais de incenso perfumam o sangue daquele que na poesia busca
Um instrumento para desenhar às margens do céu
Os caminhos do sol esgotado . |
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