Tela de Tade Styka - 1889/1954 Pintor Polonês.
  O que há de mim que assusta Aparta esses homens iguais? Será a essência da fêmea O cheiro do cio A plumagem do coito ? Será Afrodite, qualquer outra mitológica criatura Ou da África Pomba Gira A dona desse corpo de carne sem alma? Corpo que arde e sangra todo mês Hospedeiro de amores inférteis 
Fausto banquete.
  No tumulto do absurdo A vida senta-se aos pés da cama e cala Porém destrói os nervos, os já tão esticados No seu porejar de dor. 
Frêmitos entre as pernas, peixes e rubis. Debato-me ao tentar infernais escarpas Para no cume fincar a bandeira 
Com meu brasão e sobrenome. Domínio sobre o território escaldante Desse corpo que já não sonha Mas deseja. | 
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