Tela de Claude Calthrop - 1845/1893 Pintor Britânico. |
Um grão de fermento caiu
Não se sabe de onde, se de nuvem
Se de asa de anjo
Naquela alma quieta que no passado há muito não pensava.
O que deixou de ser e flutuava sem rumo
De repente, na memória cresceu
No abrir de caixas lacradas de poeira
Antigas cartas, fotografias já sem cor.
Desmascarar então se fez preciso
Todos os fantasmas desses arquivos mortos
Sonhos displicentes, anseios de sombras.
Então, no tempo cabido
Alargam-se à roda das gavetas vazias
Os fulgores de uma vida nova.
Não se sabe de onde, se de nuvem
Se de asa de anjo
Naquela alma quieta que no passado há muito não pensava.
O que deixou de ser e flutuava sem rumo
De repente, na memória cresceu
No abrir de caixas lacradas de poeira
Antigas cartas, fotografias já sem cor.
Desmascarar então se fez preciso
Todos os fantasmas desses arquivos mortos
Sonhos displicentes, anseios de sombras.
Então, no tempo cabido
Alargam-se à roda das gavetas vazias
Os fulgores de uma vida nova.
Tela de William Holyoake - 1834/1894 Pintor Britânico. Terê Oliva |
Um comentário:
Gosto demais desta tua forma delicada e ao mesmo tenho bem torneada de escrever. Um grande abraço, menina e um lindo dia!!!
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