Agradecer a ti, amigo Pela alforria dos azedumes
Que há tanto entre arames
Acomodaram-se no círculo de dedos entrelaçados.
No balanço do metal escarneciam e de si mesmos
Cada vez mais gordos, se alimentavam.
Agradecer a ti, amigo Pela maré-cheia de juventude que num arroio brota Recompensa da espera que agora se abranda nos teus olhos
Que gotejaram nova jornada, eu viajante Na volta à natureza, aos frutos Carambolas, tamarindos...
Agradecer a ti, amigo Pelas raízes que nas masmorras julguei mortas
Jasmins recolocados dentro de livros, flor na água.
Encontro entre tantos desvios nas dobras do eu labirinto. Deleite ao te saber por perto, perto ao gosto da língua
Afiado amor no gume do destino de um talvez.
Grata repouso, na escarlate insegurança de viver paralela a ti.
Tela de Ilya Yefimovich Repin - 1844/1930
Pintor Realista Russo.
Terê Oliva.
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