A poesia se fecunda uma e nasce outra.
Segue crescendo tal qual peônia
Que se mostra simples flor e como tal logo morre.
O mesmo pedaço de chão copula um inesperado fruto
Que cedo apodrece se não a tempo colhido.
Ao ficar pronta, ou assim quase
Porque poesia, finda nunca está
Se vê a pobre ainda tonta, à mercê
Dos melindres de palavras loucas
Que não se sabe de onde brotaram.
Tela de Thomas Heaphy - (1775/1835)
Pintor Inglês.
Teresinha Oliveira.
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