Tela de Henri de Braekeleer - 1840/1888 Pintor Belga.
Empalidecem em mim as criaturas todas Porque as miro de dentro da minha angústia
Dos meus olhares mais dispersos.
Não as conheço nem as quero conhecer
Porque as que me acercam já me bastam.
Transbordam dos meus cenários
Esparramam-se nas minhas veias como erva no mato
Com suas rizoides finíssimas me prendem e paralisam.
Essas outras não despertam minha curiosidade de ave
Que engole ar para lhe provar o sabor distinto
Dos céus que não existem.
Um sagrado instinto me move e mói
Na busca do que sou no que dolorosamente nunca fui.
Sina solitária de quem vive de guirlandas e poesia. |
3 comentários:
Teresinha, acabei de publicar este teu poema muito belo lá em - http://semolharescriticos.blogspot.com
Os amigos vão adorar ler suas palavras por lá.
Grande abraço!!!
Mandei solicitação de amizade no face para si. Se desejar e aceite...
Boa tarde, Terê. Estou encantada com suas poesias.
Li todas as que marquei na primeira página, e fiquei deslumbrada com o seu talento e linguagem que aproxima o leitor à sua escrita.
Parabéns!
Certamente eu voltarei.
Beijos na alma e fique na paz!
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