Cada beco do meu corpo cresta
Entre os múrmúrios do tato pulsante
Que me queima às pestanas.
Eu inteira, tesouro líquido
De prazer e água doce, salivas e salinas.
Personagem delirante a gozar
Nas escaramuças desse vil embusteiro
Que faz amor no toque
Corrompe em procissão promessas vãs
Para além do tálamo rangente.
Nos lustres que iluminam os insaciáveis membros
Agonizam as luzes do nosso amor caduco.
Tela de Alberto Pancorbo
Pintor Espanhol
Terê Oliva
2 comentários:
..por muito que se force o prolongamento...tudo tem um fim....
Beijo
rs
Eles ficam mi flechando só pra brincar! :P
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