quarta-feira, 15 de junho de 2011

BECOS PULSANTES

Cada beco do meu corpo cresta 
Entre os múrmúrios do tato pulsante
Que me queima às pestanas.
Eu inteira, tesouro líquido
De prazer e água doce, salivas e salinas.
Personagem delirante a gozar
Nas escaramuças desse vil embusteiro
Que faz amor no toque
Corrompe em procissão promessas vãs
Para além do tálamo rangente.

Nos lustres que iluminam os insaciáveis membros
Agonizam as luzes do nosso amor caduco.

Tela de Alberto Pancorbo
Pintor Espanhol

Terê Oliva



2 comentários:

Andradarte disse...

..por muito que se force o prolongamento...tudo tem um fim....
Beijo

JasonJr. disse...

rs
Eles ficam mi flechando só pra brincar! :P