Ó Deus... Que carrego no bolso para cima e para baixo
A Quem toda hora clamo com meus desejos anárquicos, maçãs de um espírito fora de prumo
Sem temer o inferno, cruel ameaça de fogo por usar seu santo nome em vão.
Ó Deus... Meu pajem e verdugo, que sorri ante a algazarra dos meus pensamentos, e turva com seu dedo de tinta o lago das minhas emoções translúcidas
Rogo, sem saber a quem melhor pedir, que a esta criatura que despencou de incompreensível constelação
Ínfimo grânulo da mais quântica luz, seja ofertada a graça no tempo que ainda não gastou
De caminhar seus dias sobre duas pernas firmes.
Tela de Hubert Salentin - (1822/1910)
Pintor Alemão.
Teresinha Oliveira. |
Um comentário:
lindo, profundo , adorei
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