quinta-feira, 21 de junho de 2012

O TREM DA DESPEDIDA.

A tristeza deságua no verde dos olhos sem alvo.
Lágrimas de decisão carregam malas
Pela abscissa impossível a pés caminhantes.
A memória não reconhece tamanha lonjura e cenário.
O apito do trem engasga na fumaça e nos trilhos
Sua cantilena de despedida.


O adeus inicia seu êxodo fugindo do presságio
Esculpido na face de marfim de um amor perdido.
Se o destino com giz riscado por dedos trêmulos
Nesse mapa de acaso emaranhado 
Honrará a promessa de apaziguar o coração doído
Ninguém pode afirmar.

Não agora, no prelúdio de uma esperança nova.

Telas de David Tutwiller
Pintor Americano.
Terê Oliva.

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