Eu.
Sem lenço
Sem lágrima
Sem fibra, sem certeza
Somente com uma acetinada dor
De saudade do que nunca foi
Me abandono às marés...
Canto o adeus com frieza nas pupilas
Por ser este meu dardo
De suave ironia ante a sina
Às artimanhas do equivocado destino
Que ao mar me lançou.
Que ao mar me lançou.
Canto o adeus como se de roda ciranda fosse
E, menina atrevo-me
E, menina atrevo-me
A engatinhar para fora de mim.
Tela de Adriano Bonifazi - (1858/1914)
Pintor Italiano.
Teresinha Oliveira.
3 comentários:
Gostei muito desta imagem.
Espero que hoje o comentário vai.
Abraços!
Uma adeus cheio de nostálgia, lindo poema.
Bom domingo e uma excelente semana
Beijinhos
Maria
Oi Leonina, que foto de rosto expressiva e com o seu poema mexeu com o meu emocional. Linda, adorei. Bjs Cynthia
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