Recolher os cacos da vidraça quebrada
Que não veda vendaval ou da chuva protege
Arear tacho que na abrasão do brilho
Quebra unha e resseca mão no toque
Varrer os resquícios que se dançou e gargalhou festa
Do chão de pedras em diagonal forrado
Destruída cabana, tijolos e telhas
Que na tolice do amor de outrora se ergueu.
Tela de Vincenzo Irolli - (1860/1942)
Pintor Italiano.
Teresinha Oliveira / 1996
Um comentário:
Por vezes temos de recolher os pedaços da nossa alma que se vão quebrando ao longo da vida e o melhor é guardá-los no baú das recordações. Amiga deixei no meu cantinho um obrigado aos Amigos. É um miminho bem simples para agradecer a todos os Amigos que me acompanham pela estrada da vida e para lhes dizer como aprecio e admiro os seus blogs que são tão Especiais.
Bom domingo
Beijinhos
Maria
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