Tela de Marie Guillemine Benoist - 1768/1826 Pintora Francesa.
Um colibri mais que esquisito, porém
Nem por isso menos bonito que outros tantos
Cada manhã bem cedinho Com o sol ainda de braços cruzados Vem aqui se embebedar Nos cálices das flores vermelhas que plantei
Sem intenção sob as janelas da sala de jantar.
À tarde também, quase sempre
Surge voando em carrosséis No ar morno que exala O perfume da terra florida.
Observo do meu canto, distante
A avezinha, gentil até no nome
Que das asas espalha delicadezas
Toda suavidade e ternura
Com a flor fazendo amor.
Mestre dos homens deveria
O colibri ser por Deus diplomado
Para ensinar seu voo-dança
Arte de sedução
Flerte em encantador volteio
Com a flor, em anseios tonta
Esperando ser beijada. |
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