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Manias não são discutíveis. Cada um carrega a sua a tiracolo e a saboreia como bem lhe aprouver.
Mania é como religião, política, futebol, amor.
Tem gente que adora cachorrinhos vestidos como gente. Gastam fortunas para sustentá-los como crianças do Primeiro Mundo, e ai daquele que a isso criticar.
Outros, pelos gatos se apaixonam, e igualmente os tratam.
Conheci uma velhinha em ruas do interior mineiro que bem poderia ser classificada como personagem de lenda urbana, se não houvesse eu e todos os habitantes locais topado com ela a passear seu gato num carrinho de bebê, outras vezes ao colo, acalentando-o como se o mesmo fosse o herdeiro do trono inglês.
Pobre bichano, sufocado entre mantas, luvas, sapatinhos, toucas, casacos de tricô e fraldas. Fraldas sim. Se descartáveis ou não, nunca reparei.
Porém, melhor gato e cachorro que iguana, cobra, furão...
Muitos fazem coleções: de moedas, selos, canetas, caixas de fósforos e diversas quinquilharias. Corujas então... É o primeiro prêmio em falta de originalidade.
Distraída, cá estou eu desmentindo minhas próprias palavras. Eu que escrevi lá na primeira linha que mania não se discute.
Os palhaços aqui estampados denunciam a minha.
Adoro palhaços.
Se houvesse espaço no meu exíguo lar e verba para comprá-los, eu os traria para conviver comigo. Em óleos, esculturas, cerâmicas ...
Por que palhaços? Não sei.
Como a figura do palhaço é muito emblemática, prefiro nunca descobrir.
E não me conte quem souber !
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Telas de Barry Leighton-Jones - (1932)
Pintor Inglês
Teresinha Oliveira.
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