Minha cabeça ocupada, sempre com tanto a pensar, mesmo que inconclusa
Não perde tempo em se enredar nas banalidades da vida
Se assim o fizer, sofro.
Porém, revela-se impossível atravessar incólume e cega as raias da imbecilidade humana.
Não quando um pobre idiota, que tem a mãe perdida pelos bordéis da cidade
Emporcalha as pedras do muro da minha casa como espelho de seu próprio espírito vazio.
Rabiscos que nada exprimem
Borrões que apenas conferem ao autor um atestado, assinado por toda a sociedade
Da sua falta de civilidade e bom-senso.
Tela de Claude Verlinde - (24/Junho/1927)
Pintor Francês Contemporâneo.
Terê Oliva
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