Certos destinos têm cheiro de fracasso Não importa quão róseas tenham sido As promessas no nevoeiro de silêncio Que antecedeu à luz.
Gastou-se a esperança para salvar Uma vida assim marcada Com histórias para contar, um excesso delas Penduradas numa tipoia de dentes rangendo.
A mistura do improvável com um engasgo Gerou o engolidor das decisões erradas Que conhece o peso de cada uma em toda extensão.
Não há sorte ainda a ser lançada, nem talismã Nem sangue real que reverta
A saga desse ser equivocado.
Tela de Charles Louis Lucien Müller - (1815/1892)
Pintor Francês.
Terê Oliva
http://tereoliva.blogspot.com.br
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