Tela de Claude Buck - (1890/1974)
Pintor Americano.
O violino com suas unhas quebradas
Arranha as paredes da sala.
As ondas levam os cavalos empinados
Do arco sem rumo
À ausência surda dos que se foram
Para longe, mais além.
A doce menina afaga com beliscões
No rico instrumento herdado
O rouxinol que da gaiola do seu sonho
Ali nunca pousou.
Se lá de sempre vem o desejo
De vestir com veludo as estridentes notas
Não há quem a verdade lhe conte
Por amor ou compaixão.
Seus braços sem fôlego tropeçam nas cordas
Que ressoam como gritos de fantasmas loucos.
Arrepia a nuca e torce o coração
Do escolhido, a quem coube revelar à menina
Dona do violino e do rouxinol sem pio
A colheita perdida de sua música.
Pintor Americano.
O violino com suas unhas quebradas
Arranha as paredes da sala.
As ondas levam os cavalos empinados
Do arco sem rumo
À ausência surda dos que se foram
Para longe, mais além.
A doce menina afaga com beliscões
No rico instrumento herdado
O rouxinol que da gaiola do seu sonho
Ali nunca pousou.
Se lá de sempre vem o desejo
De vestir com veludo as estridentes notas
Não há quem a verdade lhe conte
Por amor ou compaixão.
Seus braços sem fôlego tropeçam nas cordas
Que ressoam como gritos de fantasmas loucos.
Arrepia a nuca e torce o coração
Do escolhido, a quem coube revelar à menina
Dona do violino e do rouxinol sem pio
A colheita perdida de sua música.
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