Flocos de ausência dançam ao redor
Dessa morna manhã sem peso.
Melífluo silêncio.
Nem mesmo insetos zunem o ar.
Perfeito silêncio na mudez de tempo
A me aprisionar por aqui.
Cabeça mansa, sem nó
No colo do sol deitada.
Que não voem os pássaros.
Que não abram as flores ainda.
Que não desperte o jardim ao andar das formigas.
Se não o silêncio se espanta.
E só mais um pouco desejo
De paz companhia.
Tela de Guy Orlando Rose - Pintor Americano - (1867/1925)
Teresinha Oliveira - Maio/1995
4 comentários:
Obrigado pela sinceridade! ;)
Terezinha, ler um poema como esse me deixa com vergonha dos poemas que vez por outra cometo,
adoraveis e sentido versos esses teus
Terezinha, ler um poema como esse me deixa com vergonha dos poemas que vez por outra cometo,
adoraveis e sentido versos esses teus
Paz e desejo são coisas tão difíceis de conciliar...
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