O salto de geleira a geleira, uma perto outra além, amolece os joelhos
Dói nas articulações e entedia a mulher
Entre as sombras do seu frio mormaço
Na queda ao rés do chão.
Filha rejeitada das estrelas dos leões e dragões
Que nelas vive, e nelas, é ela mesma e quase feliz
Num paradoxal arquétipo de feroz mansidão.
As bordas da vida chamuscam sua pele
Ferem seus desejos de utopia pichados
Por todos em seus céus cercania.
Repousa assim, na fria névoa que dissipa o tempo
O ser feminino que no adágio de um sábio
Será resgatado por quem ousar e tiver pernas para alturas.
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Tela de Witold Pruszkowski - (1846/1896)
Pintor Polonês.
Teresinha Oliveira.
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