Tela de Charles Webster Hawthorne - (1872/1930) Pintor Americano.
A dolência no peito que não passa Não dói à toa Como não é à toa que o amor Desmancha a trama.
Puxa o fio seu fantasma herético Argonauta dos mares da solidão Sem desejos, pois não mais ardem
Por cansaço do ato gasto.
O sangue no chão da alma exposta As noites de espera, soprada a chama Pelo olhar de escárnio na face de sal.
Os nós se desfizeram em fiapos Fiapos sem mãos que de novo teçam
O amor em minúcias puído. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário