O sol girou sobre si mesmo e enredou-se em um nó cego Um nó que nem a própria luz desatou. Ao perder a hora da partida ali ficou Incólume à noite.
Aqueceu a resina das árvores que adoçou o ar Atraiu insetos e pássaros, abriu flor em hora errada Trouxe barulho d'água solta para perto Recriou o bosque numa onírica lembrança.
Os raios desse sol sem órbita
Sombrearam labirintos no teu rosto amado. Teu rosto, meu último verão. ..............
Stanislav Sugintas - (1969) Pintor Lituano Contemporâneo.
Terê Oliva
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Um comentário:
Gostei do poema, Teresinha. E o quadro é lindo.
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