segunda-feira, 12 de setembro de 2011

SEM MOTIVO.

Não há motivo para pendurar a tela nessas minhas paredes.
Defender animais não faz parte do meu histórico, apesar de encarar como sádicos e aprendizes de assassinos àqueles que os maltratam.
Não entendo como essa idiotice de caçar raposas começou e se tornou lazer de gente rica, que fantasiada sobre seus cavalos atiçam os cães, provavelmente para tal fim treinados, contra o pobre ser até encurralá-lo.
O que depois se dá, desconheço.
Eles a matam? Comer com certeza não comem, porque mesmo sabendo que muito bicho esquisito já virou prato principal: tatu, cobra, gambá... Até tamanduá mulher lá do norte já me confidenciou ter provado; de raposa não tenho notícia.
Porém sempre existe um glutão, com apetite voraz, que talvez em busca de paladares exóticos a tenha saboreado.
Mas nada disso vim aqui escrever.
Quero contar do meu encantamento pela pintura do Sr. Arthur-John. Um inglês que muito amava os animais, e que desde garotinho os desenhava, ao passear durante horas pelo Jardim Zoológico de Londres.
Assim desenvolveu talento e começou carreira de pintor.
Com suas pinceladas suaves nos deixou esses frades bonachões, que transformaram a cena de provável angústia numa correria leve e divertida.
Com certeza eles salvam a pobre raposa das mandíbulas dos cães, frustrando os pedantes caçadores e nos deixando a dar risadas.


Tela de Arthur-John Elsley - (1860/1952)
Pintor Inglês.

Teresinha Oliveira.   

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Terezinha, passei para dar uma olhadinha no seu blog e matar a saudades, bjs Cy.