O que se faz nada vale
Nessa vida de escasso tempo
Em que todos fazem
Mais ou menos do que fazem alguns.
Todos fazem por fazer
Por lucro ou obrigação.
Criança, carro, comida
Aluguel ou dentista.
Prestação do inútil.
Cacarecos e tralhas...
Miuçalhas a encher
Cantos onde mais não dá.
Se trabalha e se desgasta
Por tanto que nada trás
De volta ao ser fazente
O que mais almeja todo ser:
O tempo em que não se terá
Nada mais a fazer.
Tela de Gennadij Shlykov .
Teresinha Oliveira.
2 comentários:
Perdoem-me o rosa borrando o texto, mas o que fazer se sou burrinha e não consegui desfazer a brincadeira?
Beijos.
Sobre o rosa.. Nada a fazer...
Sobre o poema, decidi fazer um "álbum" dos meus preferidos. À sua revelia!
Me aguarde!
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