Imagino, nesse voar por aí que me dá, sempre após ler a última página e fechar o livro, se daqui a vinte anos alguém o comprará num sebo do centro da cidade.
Não há onde, ou como, ou quem guardar tantos livros meus. Às vezes, nem mesmo eu.
Quando me for pelas planícies de Deus, encontrar meu céu que torço biblioteca, com estantes infinitas no espaço sem dimensão, meus livros surrados sairão do caminho da minha gente .
*Livro velho...Bem baratinho...Cultura de tostão. Sabedoria de autor pensativo que se angustia e questiona os caminhos do homem.
Bom livro! Pode comprar que vale a pena ler. Aliás, sempre vale. Até as tolices, se nada ensinam ou emocionam, distraem. Se afinal,nem isso acontecer, servem para reclamar e falar mal do escritor.
Que direi a você, meu amigo desconhecido, que correrá os olhos e as ideias pelas páginas que já percorri?
É tarde, noite quase madrugada de calor outonal.Estou cansada.
Compra o livro que te conto amanhã.
*Página face do livro- "Um Cântico para Leibowitz" de Walter M. Miller Jr.
Tela-'Cativada' de Adolphe Alexandre Lesrel (1839/1921)
Pintor Francês.
Teresinha Oliveira.
2 comentários:
Pode ter certeza Menina que achará uma estante bem bela e cheia de grandiosas obras quando se for daqui.
Eu também a acharei e poderemos ler tudo com a alma e o coração.
Abraços e parabéns pelo seu divino espaço
Amiga os livros são os nossos companheiros de muitas horas, com eles saímos da nossa existência quotidiana e divagamos nas asas da imaginação.
Beijinhos
Maria
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