MANDALA
Há dias melhores, há dias piores...
Há dias melhores, há dias piores...
Há dias que nem há
Perdidos dentro de uma vida estéril
Que não se pariu.
Há dias benfazejos que evaporam
Como se o canto de um galo fosse
Seu alfa e seu ômega.
Há dias para amar.
Quando o amor dilata e abre os braços
Envolvendo o sol que assim não brilha.
A noite que já não é, facilmente se engana
Presa nos corpos que não cansam.
À luz além de si mesmos cegam
Pastores errantes na escuridão de cortinas
Que ocultam o tempo dos amantes findo.
Há dias para morrer.
Quando urdidos os últimos fios de ar no tudo feito
No tanto mais que na incompletude restou como seu por fazer.
A primeira sombra tolda os desejos que se esgotam
Em naus partindo nessas horas cruas
Sem retorno aos grãos de areia que escoaram
Nas reviravoltas da ampulheta
Que mãos, sem nem pensar, girou.
Presa nos corpos que não cansam.
À luz além de si mesmos cegam
Pastores errantes na escuridão de cortinas
Que ocultam o tempo dos amantes findo.
Há dias para morrer.
Quando urdidos os últimos fios de ar no tudo feito
No tanto mais que na incompletude restou como seu por fazer.
A primeira sombra tolda os desejos que se esgotam
Em naus partindo nessas horas cruas
Sem retorno aos grãos de areia que escoaram
Nas reviravoltas da ampulheta
Que mãos, sem nem pensar, girou.
Mandala de Ryan Kerrigan.
Ilustrador Americano Contemporâneo.
Teresinha Oliveira.
Terê Oliva
http://tereoliva.blogspot.com.br
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