O beijo inesquecível é aquele que não foi dado.
Bailou na face e por rubores ou medo
Não chegou à boca.
Se perdeu no frescor do momento
Na oportunidade de mais um quase
Entre os muitos que a vida compõe.
Uniu-se aos tantos arrependimentos
Nas asas de uma borboleta que foge
E se esgota no céu sem curvas.
Como a borboleta, nunca mais retorna
Somente a memória guarda a emoção
Da qual os lábios, tolamente fugiram.
Tela de Jean-Auguste Dominique Ingres - (1780/1867)
Pintor Francês.
Teresinha Oliveira.
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