Encontrei a bela poltrona no folhear de minhas revistas velhas.
As que compro nos sebos das ruas decadentes no centro da cidade onde reis e nobres passearam.
Agora estão puídas de sobrados estreitos que ameaçam desabar, cuspindo sem olhar a quem atingem suas sacadas centenárias.
É lá que sempre cato e empilho o tanto que há para ler depois, sempre depois, até que um dia hora sobra.
No sem melhor a fazer, mais senti do que vi, a poltrona perfeita para um canto aconchegante onde sobre luz e inexista barulho.
Bonita, me seduziu com seu cose, recorta, corta, mede, emenda, costura, certo, errado, de novo...
Seus retalhos de paciência tornariam mais doce o pensar em nada
E no tudo, que no mesmo dá.
Uma mesinha ao lado com um bom romance ao alcance das mãos e um uísque sem gelo completariam meu confortável desejo.
Seria demais anexar uma banqueta para os pés inchados?
Teresinha Oliveira.
4 comentários:
Adoraria sentar-me numa dessas, especialmente em cia. do whisky sem gelo e os romances arrebatadores! Cenário perfeito e boa companhia! =)
Querida adorei essa poltrona de retalho. Obrigada por seguir meu blog.
Adoro divã, acho que é o lugar aonde vemos a Alma das pessoas.
Essa poltrona me parece aconchegante me senti em casa. Bjs Cynthia.
Linda e ins-piradora.
obrigada Teresinha pela gentileza ;D
volte sempre que puder e me segue tambem
bejokas
Postar um comentário