Mais uma vez me vejo obrigada a te encontrar fora das paredes do teu Blog.
Continuo sem entender porque escolheste esta vida reclusa, meio eremita, que prefere o silêncio aos comentários alheios.
Respeitando tua vontade que me tolhe o espaço, comento aqui, nessa minha casa desarrumada, o "teu" DESCOMPASSADO.
Amor é sentimento que ocupa muito espaço e para doer basta um toque no lugar errado, um olhar que no horizonte esfumaça, um sorriso constrangido, um verbo mal conjugado.
Amor cada um tem o seu, com perfil e medida própria, e não pode simplesmente ser trocado quando a escolha se revela frágil.
Assume-se o risco ao alojar uma paixão no peito.
Amor cada um tem o seu, com perfil e medida própria, e não pode simplesmente ser trocado quando a escolha se revela frágil.
Assume-se o risco ao alojar uma paixão no peito.
O outro que descompassa ao ser abandonado, merece compreensão e respeito, pois a realidade perde o sentido quando se é ferido como bicho por essa seta de desamor que atordoa, pé preso numa armadilha que sangra e impede o passo.
Ninguém suporta não ser amado. É ilógico!
Para amenizar a dor e cerzir os ferimentos, melhor mesmo é se esconder numa alcova e só voltar à vida com a desilusão serenada.
Esse amante, sobrevivente que carregará para sempre a cicatriz da perda, não a exibirá além dos limites do próprio espelho se astucioso se revelar.
Esse amante, sobrevivente que carregará para sempre a cicatriz da perda, não a exibirá além dos limites do próprio espelho se astucioso se revelar.
Tal decisão não suprime a tristeza nem fortalece para o próximo sobressalto, se de verdade for o amor, mas manterá na face a máscara necessária para o dia do novamente.
Tela de Elihu Vedder - (1836/1923)
Pintor Simbolista Americano.
Terê Oliva
http://tereoliva.blogspot.com
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