segunda-feira, 25 de julho de 2011

CÍRCULO

Minha existência é assim
Bem sei...
Tal não oculto, nem de mim
Mesmo quando a folia se insinua
Nos sopros e cordas de nova música.

Fragmentos de retas, paralelas
A  lugar nenhum conduzindo
-Infinito-
Além do meu próprio traço, abraço
Eixo partido.

Se dói?  Não dói. Apenas sangra
O desejo de ser círculo.

Tela de Wassily Kandinski - (1866/1944)
Pintor Russo.

Terê Oliva  (1996)
http://tereoliva.blogspot.com

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