Ecoa, mas não convence
A própria alegria que dele foge.
Finge-se de riso
A tristeza que lá dentro mora
Há tanto que virou sempre
Em algum beiral da alma sentada.
Não olhem assim para esses olhos
Nem ouçam assim esses risos
Procurando entender o que mesmo eles
Cegos e roucos desistiram.
Brilham os olhos
Sorriem os lábios...
Por hábito
Ou por escudo e adaga.
Paul Gustave Fischer (1860/1934) - Pintor Dinamarquês.
Terê Oliva
http://tereoliva.blogspot.com.br
http://tereoliva.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário