Um vulcão quieto, sem perceber rondo
Nos trezentos e sessenta graus
De uma circunferência sem raios medidos
Ao dançar com a estonteante lua
Sob céus que me encharcam de música e gin.
O uísque velho há muito acabou
Quando em incessantes erupções, enlouqueci.
Algum sentimento vago me lava os olhos
Nas lágrimas de álcool e saturada razão.
As palavras em esgar ardem na garganta
Porém nada contam, porque boneca de louça não fala
Só enfeita a cama sobre o cobertor.
As mãos permanecem estáticas ao segurar o copo
Quando a nudez no espelho arremata
Com violência e calor de lava
O relexo de um amor, que enfim, acabou.
Tela de Charles Sims - (1873/1928)
Pintor Inglês
Terê Oliva
http://tereoliva.blogspot.com.br
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