sábado, 6 de agosto de 2011

SERES DE BARRO

Tolice nossa
Pobres seres de barro, de osso quebrado
Crer no Deus pequeno que cantam
Acessível à nossa razão, prepotente cabeça.

Nós o perdemos a cada premissa
Do inconcluso silogismo.
O mínimo e máximo dos olhos cegos
No cosmo observado.

A face se esconde no lago
De águas fundas do amor real
Que só refletem a Sua contra face
Sensível ao toque dos que ousam acreditar.

Tela de Marion Body Allen - (1862/1941)
Pintora Americana.

Terê Oliva


Um comentário:

Anônimo disse...

A face se esconde no lago
De águas fundas de amor real...