Emprestei o livro sem pestanejar assim que ele o pediu.
Não é hábito meu deixá-los ir assim para longe dos meus olhos, mas por ser ele quem era e por estar a amá-lo nos princípios do amor, fiquei feliz. Talvez gostasse e o lesse até o fim.
Esperança não tinha nenhuma, de que o verdadeiro prazer pela literatura nascesse assim de repente, naquele que mal lia os jornais matinais de domingo; e além dos livros obrigatórios do colégio, nenhum outro houvesse lido.
Meu livro assim partiu. Magrinho, porém interessantíssimo naquele seu estilo de ser aberto ao acaso, aqui ou ali, e na página qualquer, contar algo bom.
Emprestado, verbo que poucos compreendem porque pressupõe devolução, se foi.
Obviamente nunca mais voltou.
Perdi o livro, mas valeram alguns beijos de amor.
Tela de Claude Verlinde - (1927)
Pintor Francês Contemporâneo.
Terê Oliva
2 comentários:
Grata pela visita e bjs meus
Gentil como sempre...
Entendi......Ou não????
Beijo
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